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domingo, 26 de setembro de 2010

Livros atraem cada vez mais jovens e crianças

Na era digital, se engana quem pensa que crianças e adolescentes não leem mais; livros infanto juvenis figuram entre os mais vendidos


Em plena explosão do Twitter, site de microblogs e a rede com muitos sites de entretenimento rápido, crianças e adolescentes ainda buscam bagagem cultural em livros. Vale ressaltar que não são livros em formato digital. São os livros com páginas e mais páginas de letras bem pequenas que atraem a atenção da juventude. Semanalmente são divulgadas listas dos livros mais vendidos no país, Lua Nova, Crepúsculo, Eclipse e Marley e Eu são os mais bem quistos.
Os três primeiros são da autora Stephenie Meyer, criadora de Crepúsculo, o primeiro livro que narra a história de um grupo de vampiros, depois seguem Lua Nove e Eclipse. A autora já é sucesso mundial, há quem diga que se trata da nova J.K. Rowling, autora de outra saga infanto juvenil, Harry Potter.
Marley e Eu é o livro do jornalista norte americano John Grogan e narra com muito bom humor e emoção a vida de uma família com um labrador muito ativo. Marley traz muitos prejuízos ao estragar a casa, comer corrente e assustar as pessoas, mas a amabilidade do cão para com os donos os conquista.
A reportagem foi até uma das livrarias mais visitadas da cidade, no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, para ouvir a opinião de alguns jovens. “Eu gosto porque ajuda na imaginação, até me anima a ler mais. Quem sabe um dia crio coragem e leio algum clássico da literatura”, diz Juliana Matos, estudante de 13 anos.
O que mais chama atenção dos jovens é o desenrolar da história em vários livros, a espera pela próxima aventura dos herois é o que movimenta o enredo. “Eu compro um livro pra saber a continuação, o que acontece”, diz Juliana Cristina Pereira, também estudante de 15 anos.
O fato de um número cada vez maior de crianças, jovens e adolescentes buscarem os livros é algo a se comemorar. A internet, que surgiu em meados de década de 90, ainda centraliza toda a atenção desse público, mas vem perdendo acessos pois não prioriza a informação de qualidade e o conhecimento fundado em comprovações científicas. Os livros trazem boa informação, instigam a imaginação e o raciocínio, pontos fundamentais para um bom desenvolvimento intelectual de qualquer pessoa.
A leitura é apoiada por pais e professores que se preocupam com a formação cultural de seus filhos. “Quando vejo que meus filhos estão lendo, fico feliz e satisfeita. É um esforço a mais que eles têm, mas um cansaço que eles vão evitar no futuro, porque a leitura já será um prazer”, diz a professora de língua portuguesa Ana Paula Santos.
Não há dúvida de que a leitura para esse público já é um prazer, baseando-se nos números de vendagem dos livros aqui citados, calcula-se que sete das 10 pessoas os leram ultimamente têm até 25 anos. Ou seja, pessoas consideradas jovens. Os livros ainda são a fonte mais saudável e fiel de informação e história, podem não ser rápidos, mas são mais interessantes.

Por Lucas Meloni

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