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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Então... é ano novo


No mar se vão aos montes os pequenos barcos com flores, velas, imagens de santo e uvas. Na areia grupos dançam e cantam alto ritmos que agradam aos guias. No céu já estouram os primeiros fogos, sim, é ano novo e eles estão alegres.
Na mesma cidade, mas em outra região uma família se reúne à mesa. Pai, mãe, filha e uma criança estão tristes. Alguém deixará de ceiar com eles. Em suas mentes ainda vem aquele dia: 13 de novembro, uma batida de carro, uma discussão e dois tiros. Nesta noite, a oração desta família seria por paz. Não apenas: tenhamos um ano de paz, mas “eu quero fazer a paz”.
Em outro canto algumas dezenas de pessoas se encontram pra celebrar a virada de ano em uma igreja. Não existe coisa mais bonita que a comunhão. Eles não querem bagunça, não querem agitação, não querem queima de fogos. Eles procuram por bênçãos de Deus e a alegria da presença de um irmão.
Num barzinho uma garotada grande também comemora o ano que acaba. O estilo é diferente, longe de fogos, longe da família, longe da religião, eles buscam apenas prazer. Bebem e fumam a vontade, alguns até ultrapassam o limite do bom senso e atrapalham a vida de quem nada tem a ver com suas irresponsabilidades.
Há a comemoração também daqueles que passam por enfermidades. Estes tentam aproveitar cada segundo junto aos que amam, pois podem não ter uma próxima vez.
As superstições, rezas, orações, pedidos e desejos fazem parte de nosso costume nesta época, mas devemos pensar no que exatamente estamos pensando. Não serão coisas sem valor? É melhor ter uma roupa de grife ou ter um filho à mesa? É mais confortante ter um carro novo ou ter uma família unida e sem mácula?
Os bens materiais são importantes, mas não devem ocupar o lugar de nossa espiritualidade e nem do que é principal para as nossas vidas.
Meus sinceros votos de um grande ano de 2010 para você e para a sua família.