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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Assaltos tiram o sono de moradores da zona norte de São Paulo

O clima de insegurança tira a imagem de tranquilidade de seus bairros e deixam os moradores em alerta


Alguns bairros da zona norte de São Paulo passam por uma forte onda de assaltos. Casa Verde, Limão e Barra Funda são alguns deles. Os moradores afirmam que sempre houve assaltos nos bairros, mas desde o começo desse ano o número de casos praticamente dobrou. “É sair na rua após às 21h pra ser assaltado, sobretudo na Engenheiro (avenida Engenheiro Caetano Álvares). É um perigo”, conta a moradora do bairro da Casa Verde, Maria Luiza Guimarães. A reportagem apurou que o número de casos aumentou consideravelmente na região, aproximadamente 15%.
A violência não atinge totalmente os bairros, o problema se concentra em pontos específicos, o que facilita medidas preventivas da polícia. Ou pelo menos deveria facilitar. A Secretária de Segurança Pública foi procurada pela reportagem, mas não quis explicar o fato.
No bairro do Limão, a situação também é tensa. Comerciantes reclamam dos riscos de abrir as portas e fechar sem o faturamento do dia por causa dos assaltos que se tornaram rotineiros. “A gente abre a loja e fica a dúvida se a gente vai terminar o dia com o dinheiro que ganhou”, relata Pedro Pereira, dono de um restaurante no bairro. A falta de segurança assusta a todos, segundo os moradores, os mais afetados são adolescentes e jovens que voltam de escolas e faculdades altas horas da noite e pessoas que trabalham até tarde.
O bairro com a situação mais crítica é a Barra Funda, a entrada da estação Palmeiras – Barra Funda é tida como o ponto mais perigoso do bairro. “A movimentação de muitas pessoas facilita as ações de roubo”, diz a advogada Bianca Bieni. Os assaltantes agem à luz do dia mesmo. A polícia faz rondas periódicas pelos bairros da região, mas os bandidos sempre conseguem se esquivar.
Para os moradores, não há um motivo específico que tenha sido responsável pelo aumento da criminalidade. A região é abastecida de muitas linhas de ônibus e Metrô que a mantêm ligada a vários pontos da cidade de São Paulo. Por todas essas conexões, a área é tão visada.
A explicação mais plausível do aumento no número de assaltos nesses bairros da zona norte é o policiamento ineficaz. Quando falta polícia para proteger a população, o bandido sai para ganhar o seu dia e fazer perder o dia de quem trabalhou.

Sem diploma na redação


A profissão de jornalista, muito procurada nos últimos anos, passou por mudanças que afetam diretamente seus envolvidos. Os ministros do Supremo Trbunal Federal aprovaram há alguns meses um projeto que autoriza a não obrigatoriedade do diploma acadêmico para a profissão. Trocando em meados, é dizer que para ser jornalista no Brasil não se precisa de diploma.
A medida é polêmica, muito discutida na grande imprensa. O fato exigiu do ministro-chefe do Supremo, Gilmar Mendes, uma declaração pública sobre a decisão. Mendes não disse nada a mais que o público já não sabia, não é um diploma que faz um jornalista e sim sua capacidade.
Olhando sob esse aspecto, o diploma parece até um vilão destruídor de talentos e carreiras brilhantes que poderiam se formar. Mas não é. O diploma é o alicerce mais confiável para que um jovem profissional se baseie para construir uma carreira através de sua capacidade.
Teoricamente, a queda da exigência acadêmica empobrece a profissão. Apenas teoricamente, afinal, na prática as empresas jornalísticas continuarão a dar preferência a dar preferência aos graduados. Isso é fato. A área está saturada e a decisão acaba sendo naturalmente escolher os mais bem preparados, os formados em universidades. Claro, é preciso destacar que os talentosos têm mais chances de brilhar na carreira. Pode até ser que um sem diploma, mas isso apenas o tempo irá dizer.
Aos já jornalistas e aos aspirantes à profissão, fica a dica: preparem-se mais, leiam mais, se informem mais. Em tempos de fim de diploma, não será um papel que vai reservar uma cadeira na sombra de uma agitada redação.