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domingo, 4 de outubro de 2009

Três são investigados por vazamento do Enem

Após a suspensão do Exame Nacional do Ensino Médio, Enem, as investigações sobre quem teria repassado a prova para dois homens acusados de vendê-la para uma jornalista de O Estado de S. Paulo continuam. A gráfica Plural, responsável pela impressão do material para o estado de São Paulo, vai entregar à Polícia Federal cerca de 1.200 horas de gravação de câmeras de segurança para análise. A informação é do diretor da gráfica, Carlos Jacomine.
Segundo o diretor, o funcionário da gráfica pode ter roubado a prova em um dos turnos de seu trabalho. “Esse suspeito trabalhou à noite aqui, e eu entendo que sim, é muito possível que a gente tenha registrado isso em filme”, disse Jacomine.
A reportagem do Estadão fotografou um dos suspeitos pela venda da prova, o rapaz é
Felipe Pradella, segurança do Connasel, consórcio autorizado para preparação e distribuição do exame em todo o país.
A gráfica Plural tem 800 funcionários e destacou 500 para a impressão do Enem. O diretor afirma que medidas de seguranças foram tomadas justamente para evitar o vazamento do exame. Os funcionários chegaram a assinar um termo de responsabilidade e confidencialidade. Havia revistas para se ter acesso ao material da prova, para que pessoas portadoras de celulares, máquinas fotográficas ou objetos metálicos não tivessem acesso ao conteúdo.
Carlos Jacomine foi chamado pela PF ver se um dos suspeitos era funcionário da Plural. “Após uma avaliação feita aqui na empresa, a gente concluiu que o suspeito não é nosso profissional (...) Após a polícia investigar, tá se concluindo que ele pertenceu à segurança do consórcio”, disse o diretor.
As investigações sobre os suspeitos e como a prova teria saído das dependências da gráfica continuam.