Powered By Blogger

Pesquise aqui

domingo, 15 de novembro de 2009

A economia em céu de 'bricadeiro'

Tratar de questões econômicas sempre traz um certo desconforto até mesmo para especialista, afinal é um cenário cheio de turbulências. A maior iniciou-se em setembro de 2008, a crise mundial, e colocou em risco a vida financeira de milhões de pessoas e empresas ao redor do mundo.
Economistas, curiosos e governantes davam palpites e faziam previsões de como o mundo sairia desse percurso para o fundo do poço. Os mais otimistas diziam que o final de 2010 seria o começo do fim dessa crise. Os mais pessimistas acreditavam - e ainda acreditam ironicamente - que o fim da crise será em 2012, junto com o fim do mundo, segundo o calendário Maia.
Mas sob um aspecto amplo a melhora econômica já é perceptível aos nossos olhos. As grandes empresas americanas têm reestabelecido sua estrutura financeira, o caso mais claro é o da GM, por exemplo. No início, a Chevrolet americana chegou a anunciar concordata, mas recebeu uma atenção do governo americano e investimentos estatais que a salvaram e impediram que a empresa vendesse suas propriedades na Europa e, consequentemente, perdesse mercado no velho continente. A estratégia continua sendo a melhor economia.
Os bancos americanos conseguiram um respiro maior também pelo menos, por enquanto, o risco da economia do país de Obama naufragar é mais remota que em meados do ano passado.
Contudo, o que vale ressaltar é que a melhoria econômica mundial deve-se muito aos países emergentes, mais conhecidos como os países do BRIC. O BRIC, Brasil, Rússia, Índia e China adotou medidas preventivas e reparadoras em suas economias de mercado que estabilizaram suas balanças comerciais e juros bancários e apoiaram suas empresas e empresas multinacionais com fábricas em seus territórios. Um ponto estratégico, que como já citado, resulta na melhor economia que um país pode fazer. Com essas medidas, os bancos nacionais equilibraram suas contas e nenhum chegou a quebrar. A população não pagou mais caro por crédito e os impostos não tiveram cargas maiores para suprir a queda no arrecadamento.
Por fatores como estes, a economia dos emergentes é considerada positiva para futos investimentos.
Os países do bloco emergente tiveram e têm participação importante na recuperação econômica, um papel mais importante que o dos próprios desenvolvidos, pois a ação deles foi apenas reparativo e não de prevenção. Agir no presente e pensar no futuro diminui os erros.
Em alusão à frase muito conhecida 'céu de bigadeiro', é possível dizer que a economia restaurada que nós temos hoje se deve ao BRIC. Por isso, a economia em céu de 'bricadeiro'