No último dia 12, terça-feira, o Haiti, um pobre país da América Central foi atingido por um forte terremoto de magnitude 7. Segundo agentes do Governo, o número de mortos nesta tragédia natural ultrapassa os 200 mil. Até sexta-feira à noite, mais de 15 mil corpos haviam sido enterrados em covas coletivas. A maior parte dos mortos permanecem sob os escombros.
As equipes de salvamento acham diariamente vivos presos sob os restos das contruções, mas conforme o tempo avança a chance de retirá-los com vida diminui. O terremoto causou 14 baixas no Exército Brasileiro, eram soldados em trabalho de paz no país. Dois civis brasileiros também morreram, a fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns, aos 75 anos, e o diplomata brasileiro Luis Carlos da Costa. Costa, de acordo com a hierarquia no comando de paz no país, ocupava o segundo cargo de mais destaque nas operações. O diplomata era amigo de Sérgio Vieira de Mello, Alto Comissionário brasileiro também morto em um atentado à bomba à Embaixada brasileira no Iraque em 2003.
Dezenas de países estão enviando mantimentos e roupas para os desabrigados, mas a distribuição destes itens ao povo ainda não está esquematizada. Saques e roubos tornaram-se uma constante em território haitiano. A segurança é, sem dúvida, uma das questões que mais preocupam os líderes mundiais que se dispuseram a ajudar.
Hillary Clinton, secretaria de Estado dos Estados Unidos chegou ao país para auxiliar na missão de ajuda.
Neste sábado, soldados que prestavam assistência aos feridos encontrados com vida sob escombros foram atacados por gangues. Eles procuravm por comida e água. A água é considerada um artigo de luxo no país nos últimos dias.
Calcula-se que 250 mil pessoas estejam feridas, pelas ruas é possível ver partes de corpos e o cheiro no país é de morte. Os órfãos abordam os viajantes e repórteres para conseguir alguns centavos.
Cônsul haitiano em São Paulo
Em entrevista ao SBT na quinta-feira, o cônsul haitiano em São Paulo, George Samuel Antoine, não sabendo que estava sendo gravado falou mais do que deveria. Antoine confidenciou que o terremoto em seu país foi culpa de “macumba”, trabalhos religiosos oferecidos aos orixás de religiões africanas, e que o desastre foi bom para deixar o país mais em evidência. O cônsul, em entrevista coletiva na Embaixada do país, disse que foi mal interpretado por causa de seu português ainda ineficiente.
Leia o que foi dito pelo cônsul haitiano:
- A desgraça de lá está sendo uma boa para gente, fica conhecido – confidenciou ele, em seguida comentou a religiosidade do povo - Acho que de tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo. O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano tá foda – afirmou Antoine.
As equipes de salvamento acham diariamente vivos presos sob os restos das contruções, mas conforme o tempo avança a chance de retirá-los com vida diminui. O terremoto causou 14 baixas no Exército Brasileiro, eram soldados em trabalho de paz no país. Dois civis brasileiros também morreram, a fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns, aos 75 anos, e o diplomata brasileiro Luis Carlos da Costa. Costa, de acordo com a hierarquia no comando de paz no país, ocupava o segundo cargo de mais destaque nas operações. O diplomata era amigo de Sérgio Vieira de Mello, Alto Comissionário brasileiro também morto em um atentado à bomba à Embaixada brasileira no Iraque em 2003.
Dezenas de países estão enviando mantimentos e roupas para os desabrigados, mas a distribuição destes itens ao povo ainda não está esquematizada. Saques e roubos tornaram-se uma constante em território haitiano. A segurança é, sem dúvida, uma das questões que mais preocupam os líderes mundiais que se dispuseram a ajudar.
Hillary Clinton, secretaria de Estado dos Estados Unidos chegou ao país para auxiliar na missão de ajuda.
Neste sábado, soldados que prestavam assistência aos feridos encontrados com vida sob escombros foram atacados por gangues. Eles procuravm por comida e água. A água é considerada um artigo de luxo no país nos últimos dias.
Calcula-se que 250 mil pessoas estejam feridas, pelas ruas é possível ver partes de corpos e o cheiro no país é de morte. Os órfãos abordam os viajantes e repórteres para conseguir alguns centavos.
Cônsul haitiano em São Paulo
Em entrevista ao SBT na quinta-feira, o cônsul haitiano em São Paulo, George Samuel Antoine, não sabendo que estava sendo gravado falou mais do que deveria. Antoine confidenciou que o terremoto em seu país foi culpa de “macumba”, trabalhos religiosos oferecidos aos orixás de religiões africanas, e que o desastre foi bom para deixar o país mais em evidência. O cônsul, em entrevista coletiva na Embaixada do país, disse que foi mal interpretado por causa de seu português ainda ineficiente.
Leia o que foi dito pelo cônsul haitiano:
- A desgraça de lá está sendo uma boa para gente, fica conhecido – confidenciou ele, em seguida comentou a religiosidade do povo - Acho que de tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo. O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano tá foda – afirmou Antoine.
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Crédito imagem: Talia Frenkel/Associated Press
2 comentários:
Acho legal que o Brasil se mobilize para ajudar os atingidos pelo terremoto no Haiti.
Afinal, é responsabilidade da sociedade garantir o bem-estar de todos.
Acho que ficava mais bonito o cônsul haitiano, George Samuel Antoine, assumir o que falou, do que arrumar desculpas...
Legal o blog, bem informativo...
Parabéns pelo blog!! Sucesso ae...
Espero receber sua visita no meu tbm, fica o convite:
http://guardeparaosdiasdechuva.blogspot.com/
* ... celebridades, música, política, ... *
Abraços...
Concordo que todos os países deveriam se mobilizar pra dar uma moral pra galera do haiti pq é assim que faremos um mundo melhor.
Quanto ao cônsul, sem comentários né?
abçs
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