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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sem diploma na redação


A profissão de jornalista, muito procurada nos últimos anos, passou por mudanças que afetam diretamente seus envolvidos. Os ministros do Supremo Trbunal Federal aprovaram há alguns meses um projeto que autoriza a não obrigatoriedade do diploma acadêmico para a profissão. Trocando em meados, é dizer que para ser jornalista no Brasil não se precisa de diploma.
A medida é polêmica, muito discutida na grande imprensa. O fato exigiu do ministro-chefe do Supremo, Gilmar Mendes, uma declaração pública sobre a decisão. Mendes não disse nada a mais que o público já não sabia, não é um diploma que faz um jornalista e sim sua capacidade.
Olhando sob esse aspecto, o diploma parece até um vilão destruídor de talentos e carreiras brilhantes que poderiam se formar. Mas não é. O diploma é o alicerce mais confiável para que um jovem profissional se baseie para construir uma carreira através de sua capacidade.
Teoricamente, a queda da exigência acadêmica empobrece a profissão. Apenas teoricamente, afinal, na prática as empresas jornalísticas continuarão a dar preferência a dar preferência aos graduados. Isso é fato. A área está saturada e a decisão acaba sendo naturalmente escolher os mais bem preparados, os formados em universidades. Claro, é preciso destacar que os talentosos têm mais chances de brilhar na carreira. Pode até ser que um sem diploma, mas isso apenas o tempo irá dizer.
Aos já jornalistas e aos aspirantes à profissão, fica a dica: preparem-se mais, leiam mais, se informem mais. Em tempos de fim de diploma, não será um papel que vai reservar uma cadeira na sombra de uma agitada redação.

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